Fiat está a planear novas variações para o 500
A Fiat tomou a decisão de no futuro se concentrar na gama dos modelos 500 e Panda. O seu plano passa por copiar a estratégia da MINI e ter um grande número de variantes do 500 à venda. Já o Punto vai manter-se "ligado às máquinas" tendo em conta as fracas vendas que está a gerar neste momento. O mais certo é que o modelo venha gradualmente a ser eliminado, sendo substituído pelos futuros veículos da gama Panda.sa por diferentes variantes. Para além dos já disponíveis 500 e 500L, a marca italiana pretende ainda lançar uma variante SUV, uma versão de sete lugares, entre outras.
"Temos a oportunidade de apresentar uma família de carros que podem funcionar ao longo da vida de uma pessoa - desde um jovem nos seus 20 anos até a uma família com um estilo de vida ativo e com crianças", afirmou o Diretor de Design da Fiat Lorenzo Ramaciotti.
Ramaciotti revelou também planos da produção de um 500 pensado para compradores do sexo masculino, que tem sido um ponto fraco da gama até agora.
"É verdade que, até à data, o carro está mais voltado para as mulheres com a versão Abarth a apelar mais aos homens, mas, no futuro, acreditamos que podemos mudar isso", afirmou o designer.
Ramaciotti refere que pesquisas com consumidores indicam que as pessoas não querem que o rosto do 500 mude, pelo que essa parte do carro vai permanecer igual. No entanto, o interior e a tecnologia vai sofrer uma revisão no futuro.
"O 500 tem o poder de encantar e acreditamos que podemos manter o mesmo descaramento, o mesmo carisma e as curvas do carro de muitas formas diferentes", garantiu.
O Punto será mantido em produção por agora, mas será lentamente extinto. A Fiat adiou um substituto para o modelo duas vezes por causa do agravamento dos resultados financeiros e porque é muito mais barato continuar a produzir, do que substituí-lo por um carro novo.
Quando o carro for finalmente substituído, vai ser vendido como parte da gama em expansão do Panda.
"Nesta altura a única razão válida para ter o Punto é a quota de mercado. Para produzir um carro totalmente novo, quando não temos a certeza se vamos conseguir recuperar as receitas é uma decisão muito difícil de tomar", afirma Ramaciotti.